quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Ele parecia meio doidinho, daqueles que pedem apressadamente a bebida para o garçom, pergunta com os olhos levemente arregalados o que você vai querer e batuca a música ambiente no tampo inferior da mesa. Divertia-me internamente com suas peripécias, tanto que deixei escapar um sorriso fechado, daqueles dissimulados e meia boca. Ele olhou pra mim, curioso, com um sorriso franco e jovial, desses arrebatadores: "Que foi?".

Foi aí que a magia aconteceu. Quando eu vi, já estava em um plano superior.

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