quinta-feira, 20 de maio de 2010

Desculpas e agradecimentos


Essas desculpas vão para aqueles que liam meus posts pelo conteúdo um pouco mais “cerebral” que eu tinha antes. Eu prometo que vou tomar vergonha e postar mais coisas sobre o que está acontecendo aí: sobre a crise na Europa, eleições 2010, meio ambiente...
É que sempre jorra poesia de mim e eu não consigo evitar.

(Daí vem uma voz e diz: que bom que você não consegue evitar).

E também gostaria de agradecer àqueles que ainda persistem em ler o blog da melodramática e pseudo-sabichona (nossa criei um neologismo agora – tá vendo como finjo ser sabichona?) que vos escreve.

Muito obrigada mesmo.
                                              

terça-feira, 18 de maio de 2010

Na tentativa

Eu prometo de hoje em diante não tentar ser mais tão “perfeitinha”, porque no final das contas aqueles com quem me deparo todos os dias estão longe de o ser. Eu também estou. Errei muito, tive meus acertos e errarei mais ainda.
Pra uma aspirante a perfeição como eu, dói quando se sabe que errou, quando se vê o erro, e, dói mais inexoravelmente quando outrem aponta o erro na sua cara.
 Mas é melhor errar mesmo, a gente tá na escola para isso e a vida não deixa de ser uma. Simplesmente eu sentia um grande incômodo quando estava na escola (acadêmica) e alguém falava, predominantemente os professores (predominantemente era uma palavra que não saia da boca da professora de Geografia do ginásio), quando algum aluno ria da suposta pergunta idiota do colega, que não existia pergunta idiota e que estávamos na escola para errar mesmo. O ruim era errar na vida.
Talvez o antigo incômodo surgisse porque, tacitamente, eu sabia que todos tínhamos o direito de errar e não era só na escola formal.
Eu prometo ser mais compreensiva. A gente prontamente se coloca na posição de algoz das pessoas sem nem examinar direito os motivos que levaram o outro a tomar tal atitude ou proferir tal palavra. Se tentas amar mais, fica mais fácil entender, aceitar, perdoar. Decepciona-se menos, já que as expectativas não são tão exacerbadas.
Precisa-se de mais compreensão no mundo e de gota em gota a gente enche a piscina. Tomando isso como verdade, farei a minha parte.
Deixarei de ser mais omissa também. Às vezes somos omissos porque assim é melhor. Melhor ficar a parte do que encarar os fatos como eles são, do que dizer algo a respeito de uma situação, dizer algo que possa tender para um vertente de opinião e isso pode te comprometer; ser omisso no agir.
Também não posso dizer que sou de todo uma megera. Eu melhorei. Faço uma perspectiva mental de tudo o que era e o que sou hoje e sei que melhorei muito. Amém. E quero continuar melhorando.
Quer saber? Não prometo fazer tudo isso. Prometo tentar. Porque o fazer não pode ser medido como leite ou farinha,separados para uma receita de bolo.O fazer é difícil  de se medir – nunca se sabe quando realmente se está melhorando.Mas é tentando que se acerta.Ou melhor , se erra.E errar, minha gente, é humano.

Randomia



isso já tá virando um vício
se for assim, então eu sou morna
me leva, eu quero...
que sensibilidade!
queria tanto um desses para mim!
Era uma bela carta...
Quando você virá?

Em forma de lágrima,
a tristeza escreve no papel
eu quero ter mais tempo para tudo
E pôr na cabeça que é possível sim...

Que é possível recomeçar...