O medo se instaura na cidade. Durante o dia inteiro focos de ataque em diversos bairros. Há pouco capturaram dois terroristas com bombas químicas prestes a serem lançadas a qualquer hora, independente de quem seja os transeuntes nas ruas. O desejo é provocar um sentimento de pânico geral. Ontem, bandos gigantescos de marginais deslocaram-se de um quartel do crime em direção a área aliada vizinha, frente à investida de policiais para desmantelar suas máquinas lucrativas.
Recolho-me em casa com receio de que algo pior possa acontecer, no local onde eu moro, a meus familiares e amigos. Nos bairros onde moro e antigamente morava, ônibus foram queimados. As câmeras dos programas televisivos de noticiários flagram a fuga desenfreada dos inimigos da cidadania ao mesmo tempo em que moradores, entre os quais crianças e idosos, pedem paz.Eles acenam com panos brancos de suas janelas e varandas. A filmagem deve ser feita de helicóptero e mantida a certa distância, pois se sabe que caso contrário, é capaz do móvel sofrer algum atentado com granadas ou fuzis.
A descrição em certos momentos corresponde à da Faixa de Gaza. Mas é o Rio de Janeiro mesmo.
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